Como configurar os Inputs/Outputs/PGM Bus do Aires Studio

Nesse tutorial  vamos lhe explicar sobre como realizar as configurações para produzir e transmitir a sua programação através do Aires Studio, demonstrando como é feito toda a parte de processamento e mixagem do áudio, utilizando-se de barramentos de programação para processar várias entradas de áudio e transmitir sua estação de rádio. 

OBS: Neste exemplo simulando um Estúdio principal utilizaremos uma a interface de áudio U-PHORIA UMC 404HD, com 8 canais de entrada combo XLR + ¼” e 8 canais de saídas balanceadas de ¼.”


Configuração dos INPUTS e OUTPUTS

Após configurar a sua interface de áudio no computador ou iPad, acesse o Aires Studio.

Fazendo um tour pelas opções do menu de configurações o usuário notará que os recursos de INPUTS e OUTPUTS do Aires Studio já estão previamente configurados, isso porque ao ser aberto, o software já carrega as informações dos dispositivos de áudio disponibilizadas pelo sistema operacional.

Para uma reprodução do áudio com baixa latência recomendamos que as placas de som utilizadas pelo Aires Studio tenham suporte ASIO. Conforme demonstração nas figuras a seguir, ao selecionar a opção “Main audio device” do menu principal, serão apresentadas as configurações e assim poderão ser alteradas.

Primeiro, na opção “Audio device type”, selecione “ASIO”, depois na opção “Dispositivo”, selecione a interface principal do sistema, no caso abaixo selecionamos a UMC ASIO Driver.

Agora, acesse o menu de configurações e selecione a opção “SOURCES”. Aparecerá uma lista com todos os SOURCES disponíveis (entradas), selecionando um Source é possível visualizar algumas informações sobre ele.
Note o seguinte, em nosso exemplo o Main Audio Device (Placa principal), possui 8 entradas mono, sendo exibidas na lista de SOURCES 8 entradas de microfone, são elas MIC 1, MIC 2 até MIC 8.
Essas poderão ser utilizadas como o próprio nome já diz como microfone. Assim apresentarão um comportamento diferente das entradas auxiliares.
Além disso o Aires Studio cria mais 8 entradas monos auxiliares e 4 entradas estéreo, que correspondem às mesmas entradas físicas e são identificadas respectivamente pelos nomes “Input CH1” à “Input CH8”, “Input CH1-2” e “Input CH7-8”, apesar de corresponderem às mesmas 8 entradas físicas na placa. Elas possuem propriedades e comportamentos diferentes.
Esses inputs, por padrão não ficam disponíveis nessa lista, sendo necessário adicioná-los através do botão + , o qual exibe a lista de sources que podem ser utilizados pela aplicação.
Vale ressaltar que utilização dos inputs estará condicionada à sua disponibilidade na interface de áudio.
Entenda melhor a diferença entre Sources MIC, INPUT CH1, INPUT CH1-2 E AUX.

Sources MIC

São entradas disponibilizadas pela Main Audio Device (Placa principal). Esses sources serão usados quando as entradas físicas da placa de áudio possuírem microfones conectados, sendo então sources MONO e por padrão habilitam o Red Light Trigger, responsável por “cortar” o áudio das caixinhas de monitor.
Sources INPUT CH
Os sources INPUT CH podem ser exibidos seguidos de um único número, como INPUT CH1, indicando que esse é o entrada número 1 mono da interface de áudio, ou podem exibir um par de números como INPUT CH1-2, indicando que esse input é uma entrada estéreo que corresponde às entradas 1 e 2 da interface de áudio.
Quando usar MIC, INPUT CH1 e INPUT CH1-2?

MIC – Você pode utilizar os SOURCES MIC como entradas de microfone.
INPUT CH1 – Se possuir uma linha telefônica interligada a uma chave hibrida analógica e deseja conectá-la ao Aires Studio por exemplo, opte por um dos SOURCES “Input CH1” à “Input CH8”. Esses SOURCES também são mono, mas possuem a propriedade MIX MINUS OUT. Assim ao informar o MIX MINUS OUT o Aires Studio habilita um Output para retorno à chave hibrida.
INPUT CH1-2 – Se for necessário receber uma entrada de áudio estéreo, você precisará conectar os cabos em um par de entradas na placa de som, como a 3-4 por exemplo. Para essa situação utilizar o “Input CH3-4”.

1 – Seleção de Plugins: É possível utilizar até 2 plugins por source.
2 – Type: Indica o tipo do Source (Microfone, Playout Channel, Aires Connection, Streaming, Aux Audio Device, NDI input channels)
3 – Label: Permite alterar o nome do dispositivo;
4 – Allow NDI Usage: Habilita o dispositivo para usar NDI. Saiba mais no tópico Utilizando o NID.
5 – Red Light trigger: Opção para ativar a luz vermelha (Red Light) do “ON AIR”. Habilitando essa opção, quando esse source estiver “Aberto” no mixer track, o áudio do monitor é interrompido.
6 – Direct Monitoring: Opção que habilita o envio do áudio do SOURCE diretamente para a saída monitor da interface de áudio, não sendo processada pelo Aires Studio.
7 – Ducker: Habilita o Duking para este source. Saiba mais no tópico Entendendo o Ducking.
8 – Timer Mode: Controla o comportamento do timer do source. Usando AUTO, a contagem do timer será resetada toda vez que o source ficar ativo no Mixer Track, usando MANUAL, a contagem seguirá do ponto onde foi interrompida.
9 – Device: Indica o nome real do dispositivo. Nesse exemplo é exibido o nome do driver da Interface de áudio configurada em Main Audio Device.
10 – Channel: Indicação dos canais do dispositivo. No nosso exemplo esse é o MIC 1, input L da interface de áudio.
11 – Mix Minus Out: Nesta opção o Aires Studio lista todas as saídas de áudio – disponíveis nos DESTINATIONS – para configuração do Mix Minus. Saiba mais no Artigo Mix Minus. Após configurar inputs sigamos com a configuração dos OUTPUTS, comumente chamados de saídas.
Para visualizar todos os de outputs disponíveis, acesse o menu de configurações e selecione a opção “DESTINATIONS”. Aparecerá uma lista com todos os outputs disponíveis, aqui também é possível selecionar um output, configurar e visualizar suas informações.

1 – Rótulo: Permite alterar o nome do dispositivo;
2 – Tipo: Indica o tipo do Destination (Main Audio Device Node, SHOUTCast V1, V2, Icecast V2, Logger,
Aires Device).
3 – Dispositivo: Indica o nome real do dispositivo. Nesse exemplo é exibido o nome do driver da Interface de áudio configurada em Main Audio Device.
4 – Canal: Indicação dos canais do dispositivo. No nosso exemplo esse é o MIC 1, input L da interface de
áudio.
5 – Mix Minus: Nesta opção o Aires Studio lista todas as entradas de áudio – disponíveis nos SOURCES – para configuração do Mix Minus. Saiba mais no Artigo Mix Minus
6 – Gain: Permite controlar a atenuação do áudio recebido no source configurado em Mix Minus.
Agora que já foram verificados todos os “SOURCES” (INPUTS) e “DESTINATIONS” (OUTPUTS) da aplicação, vamos entender melhor o esquema de processamento e mixagem do Aires Studio antes de continuarmos as configurações.
OBS: O cenário exemplificado anteriormente simula a utilização em um estúdio principal o qual necessita de uma quantidade maior de inputs e outputs da Interface de áudio principal, por isso recomenda-se a utilização de uma interface de áudio de no mínimo 8 canais.
É comum que em cenários menores, como Home Studio ou Estúdio de gravação a necessidade de entradas e saídas físicas seja menor, sendo assim é possível utilizar interfaces de áudio de menor porte.

PGM BUS
O conjunto de PGM BUS – designados como BUSES no Aires Studio – são os barramentos de programa A, B e C. A proposta do PGM BUS é receber os áudios de cada MIXER TRACK, mixá-los e enviar para a saída configurada (DESTINATION).
Como pode ser observado no diagrama abaixo, temos: um microfone, uma unidade móvel Aires Studio e um Aires Repórter, cada um alocado em um MIXER TRACK no Aires Studio principal. 
O PGM BUS A recebe o áudio de cada SOURCE (input), faz a mixagem e envia para um ou mais destinos.
Para configurar um PGM BUS, acesse o menu Configurações, clique em “Buses”, selecione o PGM BUS A e clique no lápis (Editar). 
É apresentado as informações do BUS e a opção “Send to”, que permite selecionar para qual saída o PGM BUS irá enviar o áudio processado. Selecione a saída do seu dispositivo de áudio principal, que enviará o áudio para o transmissor da sua emissora, por exemplo.
Ainda no PGM BUS A, você também pode selecionar mais uma saída para o PGM BUS, como por exemplo, uma saída de áudio para fazer a gravação da rádio (Logger) ou enviar o áudio para um servidor de streaming SHOUTCAST, como mostrado abaixo.

O Aires Studio admite o controle de mais de uma programação simultâneas. Por isso temos o PGM BUS A, o PGM BUS B e o PGM BUS C. 
Assim, como foi configurado o PGM BUS A para enviar os áudios para um transmissor e o Streaming, poderia ser utilizado o PGM BUS B para monitorar o áudio de um Aires Reporter por exemplo, e enviar para uma outra saída ou apenas ficar em “stand by” aguardando entrar no PGM BUS A. O PGM BUS C poderia ser configurado para monitorar uma terceira entrada de áudio e fazer uma gravação a partir da programação que está sendo veiculada no momento.
Por exemplo, o locutor durante o seu programa no estúdio poderia veicular o programa da rádio no PGM BUS A, enquanto faz a gravação de locuções ou vinhetas no PGM BUS C.
O controle dos Buses monitorados pode ser feito facilmente no Mixer do Headphone e nas configurações de gravação.
SET – Adicionando SOURCES nos MIXER TRACKS
Para adicionar um SOURCE em um MIXER TRACK é necessário selecioná-lo através do botão “SET”. Uma vez pressionado ele exibe a lista de SOURCES disponíveis.

Por exemplo, para reproduzir o áudio de um botão Quickstart ou da gravação podemos selecionar os dos Sources Playout.
Após selecionado ele ficará disponível no MIXER TRACK sendo possível alternar seu estado de ligado ou desligado através do botão ON/OFF, controlar o volume e escolher para qual barramento PGM BUS, o áudio será enviado ou monitorado.
Além disso é exibido um display contendo algumas informações relevantes sobre o source, como os ícones que indicam o tipo, o nível de ganho e a atenuação do áudio de entrada.
1 – Tipo de Source.
2 – Nível o ganho.
3 – Atenuação do áudio de entrada.
4 – Nome do Source.

Observe também que dependendo do tipo de SOURCE selecionado, o bargraph será exibido com uma ou duas faixas indicando que esse source é mono ou estéreo respectivamente.
Há ainda uma terceira situação em que o bargraph é exibido em duas faixas, mas apenas uma delas exibe a modulação. Isso pode indicar que sua fonte de áudio apesar de ser estéreo está enviando apenas um dos lados (Direita ou Esquerda).
No exemplo abaixo, temos um cenário em que os MIXER TRACKS foram dispostos da seguinte forma, da direita para esquerda:
• 2 Sources Microfone;
• 1 Source Playout 1, para reproduzir os botões Quickstart;
• 1 Source Auxiliar recebendo o áudio do Playlist Digital
• 3 Sources Playout para manipular o áudio das gravações;
• 4 Sources Aires para receber as chamadas de dispositivos remotos. – Aires Reporter,
outro Aires Studio ou Ramais SIP.
Note que ainda restou 01 MIXER TRACK disponível.
A organização dos Mixer Tracks na Console Control Space é dinâmica e pode ser alterada de acordo com sua preferência. Saiba mais no tópico Memory Button.
Configuração do monitoramento (MONITORING)
O monitoramento de todo o conteúdo, podendo ser gravações, quickstarts, chamadas de Aires e outras fontes de áudio dentro do Aire Studio pode ser realizado através do Mixing Monitoring Surface, sendo então necessário uma configuração prévia.
Levando em consideração que a interface de áudio possui as saídas físicas de 1 a 4 (2 pares estéreos) disponíveis. Será então configurado com o par 1-2, que pode ser identificado no Aires Studio como Main Output 1-2, como saídas para o Headphone. 
Já para a saída de Monitor, fica disponível o Main Output 3-4, correlacionado ao par 3-4 da interface. Então, no menu de configurações, selecione a opção “Monitoring”, clique em “Monitor” e selecione o dispositivo de saída para o Monitor.
Agora clique na opção “Headphone” e selecione o DESTINATION para este também, nesse exemplo, Main Output 1-2.
Note que o Aires Studio disponibiliza três recursos para o monitoramento: Monitor, Headphones e CUE e para cada recurso é possível utilizar um DESTINATION.
Feito essas configurações o Aires Studio já disponibiliza os strips de monitoramento na MIXING MONITORING SURFACE composta pelos controles para Headphone e Monitor, conforme imagem ao lado:
Para testar o monitoramento, selecione o BUS A em um MIXER TRACK e certifique de que ele esteja com o botão on/off ligado. Então, selecione o botão “PGM A” no Strip de Monitor. 
O áudio desse Mixer Track será reproduzido nas saídas de monitor; Note na imagem que o Strip Headphone está com o botão E1 ativo. Nesse caso, a saída do Headphone reproduzirá o áudio disponível no SOURCE E1. O recurso E1 e E2 permite o monitoramento direto de um áudio externo, como o áudio recebido diretamente do aparelho de som com o áudio da AM/FM ou um Streaming. Para isso é necessário configurar previamente a entrada de áudio que ficará disponível em SOURCES.
A vantagem do monitoramento de externas é que não será necessário ocupar um MIXER TRACK, basta pressionar por 2 segundos os botões E1/E2 e selecionar o SOURCE.
Observe também que os Strips de monitoramento (Headphone e Monitor) exibem a modulação no Bargraph. Neste momento, o Aires Studio está fazendo todo o processamento e mixagem do áudio, passando pelo barramento de programa (PGM BUS A), transmitindo o áudio para a saída configurada no PGM BUS A e retornando também para a saída Monitor, enquanto a saída Headphone exibe o áudio do source selecionado na E1.
Todos os SOUCES MIC, por padrão estão com a opção RED LIGHT TRIGGER habilitada. Isso significa que quando esses mixers estão “Ligados” o Aires corta automaticamente o áudio do monitor. Note também que o strip do monitor recebe um alerta visual indicando que a reprodução do áudio foi interrompida.
No tópico Ajustando os MIXER TRACKS é explicado com detalhes como alterar essas configurações. 
Configuração do CUE

Você pode optar por configurar uma saída separada para o CUE (ESCUTA) de um MIXER TRACK, o Aires Studio oferece um barramento exclusivo para este recurso. A configuração segue os mesmos passos já mencionados anteriormente para o Headphone e Monitor, sendo necessário escolher um DESTINATION para a opção CUE.

A imagem abaixo, ilustra a escuta de um botão Quickstart através do BUS CUE selecionado no STRIP Headphone, sem interferir na programação do PGM BUS A.

Se não houver mais saídas de áudio disponíveis o CUE pode ser usado selecionando-se o botão CUE no mixer track e em um dos stips monitoring.
Ajustando os MIXER TRACKS
Após realizar a seleção dos SOURCES, configurar os BUSes e MONITORINGS é importante que a exibição do conteúdo e as transmissões realizadas tenham uma qualidade impecável.
Para tanto alguns ajustes devem ser realizados nos MIXER TRACK S. Apresentamos esses recursos a seguir.
1 – Abrir configurações: Botão para abrir o painel de configurações. Ao pressionar o botão com ícone de engrenagem (1) no MIXER TRACK é disponibilizado alguns parâmetros para o Mixer:
2 – GAIN: Determine o nível de ganho para o source.
3 – Balance/Pan: Controle do balanço do áudio. Com esta função é possível distribuir o áudio mais para o lado esquerdo ou mais para o lado direito e vice-versa dando a sensação de movimento do som no espaço.
4 – Bargraph: Medidor da intensidade do sinal de entrada
5 – Plugins: Botões com opções pré-definidas de efeitos sonoros para a saída de áudio do MIXER TRACK.
É possível determinar até dois plugins para um mesmo SOURCE. Uma vez selecionados os botões servirão como ByPass do efeito sonoro. A lista de plugins exibida pode ser gerenciada no Menu de configurações na opção Plugins.
6 – Timer reset: Opção para zerar o timer no display do MIXER TRACK. Ao ligar um MIXER TRACK o timer inicia uma contagem do tempo que o canal fica aberto. Este botão zera a contagem do MIXER TRACK.
7 – Auto: A cada vez que ligar um MIXER TRACK, o seu timer inicia automaticamente do tempo 00:00. Contagem do tempo que o canal fica aberto.
8 – Manual: Ao ligar um MIXER TRACK o timer inicia uma contagem do tempo que este fica aberto, somando-se ao tempo anterior. Isso dá uma visão de quanto tempo total um MIXER TRACK foi colocado ao ar.
9 – Ducker: Habilita ou desabilita processamento dinâmico, Ducking. Os níveis de Ducker podem ser controlados no Mixing Monitoring Surface. Saiba mais no tópico Configurando o Ducking.
10 – Red Light trigger: Opção para ativar a luz vermelha (Red Light) do “ON AIR” quando MIXER TRACK estiver aberto. Ao ativar essa função e ao abrir esse MIXER TRACK o Aires Studio corta automaticamente o áudio que é enviado ao Monitor.
11 – NDI: Habilita ou desabilita a utilização de NDI para o source. Saiba mais no Tópico «Utilizando o NDI.»
12 – Direct Monitoring: Opção que habilita o envio do áudio do SOURCE diretamente para a saída monitor da interface de áudio, não sendo processada pelo Aires Studio. 
TALKBACK
O botão TALK é responsável por uma comunicação interna entre os CALLERS (membros conectados no
Aires Studio) e o ancora. Este botão ao ser pressionado habilita o áudio do primeiro SOURCE MIC apenas para os CALLERS. 
Assim o locutor consegue se comunicar com repórteres e estúdios conectados em OFF. Um exemplo prático: Em um estúdio tem conectado, através do Aires Studio, dois repórteres e o locutor do ar. Em algum momento o locutor necessita enviar uma mensagem em áudio OFF LINE para que haja maior interação e sincronismo entre os participantes do programa. 
Ao pressionar o botão TALK a mensagem poderá ser ouvida pelos dois repórteres. Ao pressionar o botão TALK, se o SOURCE MIC estiver ligado ele automaticamente muda para o estado desligado e a captação será enviada para os CALLERS.
OBS: O botão TALK será exibido automaticamente assim que o Aires Studio receber uma chamada remota. 

Comments

  • Anônimo

    23 de January, 2022

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