Rainhas do Rádio



Criado pela Associação Brasileira de
Rádio para arrecadar fundos para a construção de um hospital, a primeira
premiação ocorreu em 1937 no Iate Laranjeiras, um barco carnavalesco ancorado
na Esplanada do Castelo, no Rio de Janeiro. Linda Batista foi a campeã e reteve
o título por onze anos, até que foram realizadas novas votações.
A eleição de 1949 marcou uma das maiores
rivalidades da histórias da MPB: Marlene e Emilinha Borba. Marlene foi
procurada pela Antarctica, que estava
lançando o Guaraná Caçulinha. Para promover a marca, a empresa lhe deu um
cheque em branco para que ela comprasse quantas revistas e votos fossem
necessários. Marlene foi eleita com 529.982 votos. Emilinha era uma candidata
forte, mas ficou em terceiro lugar, depois de Ademilde Fonseca.
Marlene manteve o título em 1950,
entregando-o no ano seguinte para Dalva de Oliveira. Emilinha o venceria apenas
em 1953. Neste ano, a Revista do Rádio passou a fazer eleições estaduais.
Alguns estados passaram a ter seus próprios reis e rainhas.




No Rio, o primeiro cantor a ser eleito Rei do Rádio foi Francisco Carlos, em
1958.





O rádio de São Paulo realizou o concurso apenas
uma vez, em 1953. Elegendo Isaura Garcia.

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