As rádios têm espaço na cultura Digital?

As rádios não conseguirão sobreviver às mudanças radicais que vivenciamos recentemente, alardeiam alguns visionários de plantão. Outros dirão: já ouvimos esta história quando a TV chegou e, o rádio continuou firme. Quem tem razão? 
As mudanças impulsionadas pelas tecnologias digitais de fato tem transformado radicalmente os modelos de negócios e, todos os segmentos são impactados. Muitas marcas e negócios não terão capacidade para sobreviver e infelizmente morrerão. E o Rádio, o eterno amigo do consumidor, tem futuro?
Quem decide se um negócio ou marca sobreviverá? Quem tem este poder? Somente o consumidor, ele é soberano e tem ampliado a suas forças. As novas tecnologias como as redes sociais, o conceito de compartilhamento, interatividade, mobilidade, entre outras facilidades tem empoderado o consumidor que, por sua vez, utiliza estas tecnologias com maestria e naturalidade dando uma lição nas marcas e negócios. Sendo assim, vamos entender o que o consumidor fala das rádios, como este produto/serviço é utilizado e avaliado por eles.
Analisando diversas pesquisas (consolidadas e confiáveis) temos a clareza de que o rádio esta vivo e muito desejado, vamos a alguns fatos:

*Um meio com forte presença no dia a dia da maioria dos brasileiros – 89% da população Brasileira ouvem rádio.

*Tempo médio de consumo de 3h50. Mesmo com tanta concorrência de meios, o consumo de rádio é expressivo e poucos concorrentes conseguem chegar próximos.

*Ele esta presente em diversas plataformas: Rádios convencionais, Rádios para Carro, Telefone Celular, Smartphone, Satélite, Web, etc..

*Atinge todo tipo de público, com intimidade, gera emoção, afinidade, é considerado amigo do ouvinte.

*Nasceu com atributos de Mobilidade e Interatividade, principais características presentes na internet, hoje muito valorizadas.

*O rádio tem a facilidade de aderir a múltiplos formatos de entrega de conteúdo e das possibilidades de investimento publicitário, com velocidade, instantaneidade, gerando sensação de real.

Estes atributos deixam clara a importância do meio para os consumidores indicando que se manterá firme e forte. Cabe a toda a cadeia produtiva, principalmente os proprietários, os profissionais de rádio e os publicitários, construírem relações que valorizem o meio e os resultados que as marcas podem alcançar, na mesma proporção que os consumidores valorizam e consomem o meio.
Os consumidores estão dizendo sim para o meio rádio.

Antônio Camilo – Consultor(www.transforme.srv.br)

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